5 ERROS COMUNS QUE TODOS ARQUITETOS RECÉM-FORMADOS COMETEM
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  • Foto do escritorEquipe Sverberi

5 ERROS COMUNS QUE TODOS ARQUITETOS RECÉM-FORMADOS COMETEM


Depois de anos de faculdade e estágios supervisionados, choro, sofrimento, noites sem dormir, finalmente os estudantes conseguem receber seu diploma em arquitetura. Eles são, agora, recém-formados. Sedentos para ingressar no mercado, deixarem sua marca e saírem em alguma revista ou ganhar algum prêmio. Mas, não é tão simples assim. Quando a realidade aparece,  é comum os jovens ficarem perdidos. Daí aparece a combinação de medo, misturado com imaturidade e pressão da família – ou de si mesmo. E, quando o desespero e frustração batem, os piores erros são cometidos.

Infelizmente, a falta de maturidade emocional e profissional faz com que tomem certas atitudes que pode comprometer, seriamente, todo o ingressar do recém-formado no mercado de trabalho. Então, o estudante deve saber, de antemão, como fazer, adequadamente, essa transição entre o status de universitário para a condição de profissional. Quais erros ele deve evitar a todo custo para não comprometer o seu nome e sua marca. Nós listamos os 7 ERROS COMUNS QUE TODOS ARQUITETOS RECÉM-FORMADOS COMETEM, no texto logo abaixo, seguem algumas dicas. A Sverberi ensina o que se pode tentar evitar, no início de uma carreira, para obter mais sucesso. OS 7 ERROS MAIS COMUNS



1º ACHAR QUE APRENDEU TUDO NA FACULDADE Esse é o erro mais comum, não só dos Arquitetos, mas da grande maioria dos recém-formados.

Empregado ou não, o recém-formado precisa traçar uma meta a curto prazo, médio prazo e longo prazo – realística-, projetando onde ele quer estar depois de aproximadamente três anos, cinco anos e dez anos respectivamente. Ele quer permanecer no mesmo segmento profissional? Qual o nicho que ele pretende alcançar ? O que fará para chegar lá? Focará seu marketing on-line ou off-line? São perguntas básicas, mas que, juntas, representam um resumo das expectativas que ele tem e das experiências que ele deve adquirir.

Esta lista servirá para que os jovens profissionais compreendam que não se pode ficar “dormindo no ponto”, e visualizar tudo que  precisará fazer para chegar onde se pretende, dentro desse período de tempo. Seu único inimigo pode ser o medo e o orgulho. Só os mais humildes e esforçados obtêm sucesso. E por quê? Porque eles sabem que ninguém sabe tudo. Tendo isso em mente, o arquiteto não deve ter receio de questionar, de perguntar, mesmo que soe algo muito banal e sempre partir do principio que ninguém sabe tudo, nem os mais experientes. Guardar para si as dúvidas só lhe causará problemas.


Muitos desses profissionais tendem a se acomodar muito rápido, após um ou dois elogios em redes-sociais ou após fechar um contrato eles acreditam que estão preparados o suficiente para seguir em frente, porém eles esquecem de um detalhe importante, o mercado esta em constante evolução, junto a isso os profissionais que irão se formar depois dele também. Então aquele profissional que não volta a estudar, mesmo que um ou dois anos depois, rápidamente será superado pelos novos profissionais ou por aqueles que continuaram aprimorando seus conhecimentos. Criar e permanecer em uma zona de conforto é um dos principais motivos dos fechamentos de muitos escritórios de arquitetura, ou você acha que a arquitetura vai continuar a mesma daqui a 5 ou 10 anos, os estilos, os revestimentos e a decoração? A arquitetura esta em constante evolução e, por isso, o profissional tem que buscar meios de se manter atualizado e renovas suas referências! Persistência e paciência é a melhor combinação – não só para o começo, mas para toda a vida profissional!



2º - MENTIR, SER GANANCIOSO OU CRIAR UMA IMAGEM FALSA Um dos erros mais comuns de recém-formados é a falta de paciência. Eles têm pressa em arrumar um emprego estável, em obter bons resultados e atingir a mesma agilidade e reconhecimento dos veteranos. Mas, tudo isso é algo que leva tempo. O processo de reconhecimento do profissional da arquitetura é lento e árduo, porem sempre terá aqueles profissionais que acham que podem pular algumas etapas.


Não incomum, alguns jovens profissionais apresentarem estado constante de ansiedade. Quando muito, esse tipo de sintoma pode levar a atitudes extremas. Uma delas é se precipitar na hora de lidar com empregadores ou clientes. Uns, na ânsia por receber logo cedo o retorno por anos de estudo, acabam focando apenas nas oportunidades que pagam melhor. E também tem os que querem fechar contratos a qualquer custo – ou mentindo sobre o que já fizeram, ou deixando de executar as documentações mais básicas.


Com a popularização das redes-sociais, muitos arquitetos novatos têm criado um portifólio onde, em alguns poucos casos, se apropriam de forma indevida de imagens baixadas da internet, vizando criar uma imagem falsa, porem facilmente descoberta logo na primeira conversa com o cliente, onde a falta de experiencia e conhecimento prático ficam evidentes até para o cliente mais leigo. Tal prática pode comprometer seu nome e sua marca por um longo período de tempo ou te queimar para sempre na praça.

3º - NÃO CUIDAR DA SUA IMAGEM FÍSICA E NAS REDES SOCIAIS Algo que deveria ser apresentado, ainda na faculdade, são as praticas de etiqueta para profissionais, formas de se portar, como falar, como se vestir, como se apresentar para o cliente pessoalmente e on-line. A aparência de um arquiteto, normalmente é um fator determinante para alguns clientes, principalmente para o publico feminino. Isso se dá a lógica que, clientes mais ricos, com uma condição financeira melhor, quer ser atendido por um profissional que compartilhe do mesmo estilo de vida que ele, pois na cabeçada do cliente, esse profissional estará mais familiarizado com o gosto e costume do cliente, portando, é um profissional mais "confiável" aos olhos do cliente. Acreditem, os clientes procuram pelos seus perfis nas redes sociais antes de contratar. Ai que um perfil, profissional, bem elaborado e bem estruturado faz toda a diferença. Muitas arquitetas misturam seus perfis nas redes sociais, pessoal e profissional. Isso de certa forma não é uma regra, até mesmo porque alguns profissionais não possuem conhecimento para gerir diversas contas nas redes-sociais e não podem contratar ainda uma empresa especializada, porem, certos cuidados precisam ser cuidados, como fotos pessoais e fotos em momentos de lazer podem ser evitadas. Aos arquitetos, fotos com amigos curtindo baladas não é um bom cartão de visita. Caso o recém-formado queira utilizar seu perfil pessoal como um portifolio para expor seus trabalhos, tenham o cuidado de dar uma "limpada" e "profissionalizada" nele antes.

4- ACREDITAR QUE PODE FAZER TUDO SOZINHO - PROPAGANDA E MKT Sabemos que ao longo da faculdade de arquitetura, o estudante é desafiado em diversas areas paralelas a arquitetura, como design e em alguns casos marketing, tendo contato com algumas ferramentas de forma superficial. Esse é um erro classico, pois para o recem-formado, todo centavo conta e o retorno financeiro demora um pouco para vir, cortando ou contendo verba para fazer propaganda e marketing do seu trabalho/ escritório, porem é como diz o ditado "Quem não é visto, não é lembrado", e um planejamento mal feito do marketing da sua marca pode, não só, atrair os clientes errados, como não atrair nenhum cliente. Manter uma rede sólida de networking é importante – com contatos de colegas, ex-colegas, ex-professores e até de amigos e familiares. É daí que vem as primeiras oportunidades de trabalho para os recém-formados. A internet também vem facilitando nesse sentindo, aproximando pessoas e ajudando os mais jovens a ganharem visibilidade no mercado. Há tantas formas baratas de divulgar suas qualidades e habilidades online, como exemplo as redes sociais e blogs.  Essas são ferramentas eficazes e que não devem ser desprezadas, mesmo que a pessoa não tenha habilidade de mexer com o computador.

5- ESQUECER QUE A ARQUITETURA É MAIS DO QUE PROJETO ARQUITETÔNICO


O projeto do arquiteto tem como foco principal o apelo visual. Mas, o planejamento e a construção de espaços envolvem muitas outras questões, principalmente técnicas e burocráticas. Algumas tarefas podem ser delegadas a terceiros, como os projetos complementares. Isso não elimina a necessidade do profissional ter domínio de como funciona o todo. Não se deve fazer tudo sozinho. Mas, também não se deve delegar demais a ponto de se esquecer de qual é o seu papel.

Um erro que muitos recém-formados cometem é não saber firmar parcerias com outros colegas. E pior é quando ele subdividi tanto o seu trabalho que acaba perdendo o domínio da própria obra, limitando sua participação apenas às etapas iniciais de projeto. Os clientes querem arquitetos proativos, dinâmicos e flexíveis, que estejam fisicamente e mentalmente presentes em todos os momentos, desde a fase de orçamento até execução, fiscalização e aprovação. E para ganhar mais confiança e conseguir realizar todas essas tarefas, volta à questão do estudo. Dar soluções inteligentes e condizentes com o momento e situação do mercado só é possível quando o arquiteto renova o seu conhecimento constantemente. Imagens: Freepick |FontesRevista ExameInstituto de EngenhariaBlog Veja Obra, Blog da Arquitetura

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